O texto A Gaivota, de Anton Tchecov, foi escolhido como plataforma para geração de material novo, que revelasse o caminho feito pelos atores para a aplicar a metodologia do curso.

A peça é o resultado de uma combinação de trechos d’A Gaivota, com textos escritos pelos atores, com performances que eles desenvolveram a partir do contato com as quatro principais personagens. É uma experiência não linear, que tem como figura central o próprio Tchecov, num diálogo com a plateia sobre os temas centrais que a peça traz, como a projeção da felicidade em conquistas no mundo, focadas sempre em algo externo a nós mesmos, ou a solidão gerada pela falta de relacionamentos e de contato com o outro, por perseguir o que está distante de nós e em cujas complexas e sacrificantes buscas nos distraímos e nos mantemos distantes das relações.

Este roteiro foi desenvolvido com base em improvisações, entrevistas com pessoas diversas, depoimentos pessoais e cartas dos atores para essas personagens, contendo respostas que indicariam novos caminhos para a saída de suas dores, mostrando que essa possibilidade existe e está ao alcance de todos que por ela decidam. São respostas entregues às personagens que estão na peça, mas que também podem estar por aí…